Alergia Sazonal

Alergia Sazonal

A SALVO DO PÓLEN
A Primavera é a estação das alergias sazonais provocadas, maioritariamente, pelos grãos de pólen. Saber o que são, que reações causam e como se podem prevenir e tratar estas alergias, é meio caminho andado para um maior bem-estar.

MINÚSCULOS, MAS INCÓMODOS

São invisíveis a olho nu, mas incomodam muitas pessoas. Semelhante a um pó, os grãos de pólen são necessários para que as plantas se reproduzam. São diferentes consoante as plantas que os produzem: os das flores com pétalas e folhas vistosas (como rosas ou crisântemos) são mais pesados e maiores, polinizando através de insetos e não do vento; por comparação os grãos de pólen de árvores – como a oliveira, o cipreste, o plátano o sobreiro (a sul do
país) ou o pinheiro (a norte do país) -, os de gramíneas – como fenos e cereais – e os de ervas daninhas – como a alfavaca de cobra (parietária) – são mais leves e pequenos.

Dada a sua minúscula dimensão viajam à boleia do vento, podendo disseminar-se por quilómetros e entrar em contato com o organismo humano, nomeadamente com o sistema respiratório, desencadeando os sintomas da alergia. É possível ser-se alérgico a mais do que um tipo de pólen.

SOLTAM-SE OS ESPIRROS…

Os espirros são, por norma, o sintoma mais evidente, mas não são os únicos, podendo a alergia assumir diversas formas:

• Rinite alérgica – espirros repetidos, nariz entupido ou a pingar, comichão no nariz e no céu da boca e, por vezes, irritação na garganta;
• Conjuntivite alérgica – olhos vermelhos e inchados, lacrimejo, comichão, sensação de corpo estranho e sensibilidade à luz;
• Asma – tosse seca, pieira e dificuldade em respirar;
• Eczema – comichão na pele e pequenas manchas vermelhas, bolhas com líquido e mais tarde descamação;
• Urticária – lesões vermelhas em relevo, com comichão.

Frequentemente, está presente mais do que um destes sintomas.

A Primavera, é a época mais crítica do ano, em que a maioria das plantas poliniza, mas pode oscilar em função das condições atmosféricas. Se o calor chegar precocemente, as plantas antecipam a polinização e o pólen liberta-se mais cedo.
A quantidade de pólen no ar aumenta com o calor, em especial nos dias secos e com sol, e diminui com a chuva e o frio. Os dias quentes, secos e com vento têm maior quantidade de pólen no ar durante todo o dia.

PÓLEN À DISTÂNCIA

Na impossibilidade de evitar por completo a exposição ao pólen, é importante estar informado. A informação sobre os tipos e quantidade de pólen, em cada dia e cada região do país está disponível no Boletim Polínico (da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, e acessível em
www.spaic.pt).
Conseguir uma melhor qualidade de vida passa por tentar reduzir a exposição ao pólen:
• Conheça quais lhe causam maior manifestações de alergia e a época de polinização das plantas que os produzem;
• Evite passeios nos dias mais quentes, secos e com ventos fortes, especialmente nas horas de maior concentração polínica;
• Mude de roupa ao chegar a casa, tome banho e lave a cabeça  antes de se deitar para que não fiquem resíduos na cama ou almofada;
• Mantenha as janelas e portas fechadas;
• Use óculos escuros;
• Evite praticar desportos ao ar livre e campismo no período de polinização.

Controlar a reação alérgica implica, muitas vezes, aliviar e tratar os sintomas. Pode encontrar os medicamentos e produtos de saúde que podem ajudar a passar esta época do ano o melhor possivel aqui.

COM A NOSSA AJUDA 

Porque um doente informado é um doente prevenido, conte com a  Farmácia Nova para o esclarecer sobre a alergia ao pólen, as suas
manifestações e medidas de prevenção e, se necessário, sugerir uma consulta da especialidade.

Aprenda a conviver com a primavera sem perder qualidade de vida!

Fonte: iSaude

Partilhar esta notícia